Uma nova e inédita experiência na Floresta Amazônica foi iniciada nesta semana, pelo pesquisador Paulo Artaxo, do Programa de Grande Escala da Biosfera-Atmosfera na Amazônia. O experimento consiste em medir os fluxos de carbono na floresta, no intuito de responder a questão sobre a Amazônia ser uma fonte ou um sorvedouro de carbono.
Relatórios indicam que as queimadas e o desmatamento da floresta (que acaba emitindo o CO2) estão colocando o Brasil, hoje, como um dos maiores emissores do mundo. Entretanto, o CO2 é absorvido pela floresta, que acaba liberando oxigênio quando realiza a fotossíntese.
Segundo Artaxo, como as concentrações de CO2 estão crescendo, é possível que a Amazônia esteja seqüestrando mais eficientemente o carbono para a realização da fotossíntese, devido ao seu excesso. Ou seja, com maior disponibilidade de CO2, a fotossíntese seria mais intensificada, fazendo com que as plantas fixassem mais carbono.
Fonte: Jornal O Sul
Por Luana Nondillo
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