sexta-feira, 16 de dezembro de 2011


Saldo Final da COP 17 - por Cristiane Mazzetti

Após dias e horas de espera para o final decisivo da COP 17, a plenária terminou no domingo após o amanhecer. Os resultados foram considerados para alguns um “avanço político”, já para outros um fracasso.
O Fundo Verde do Clima foi finalmente definido quanto à estrutura (pendência da COP 16), no entanto o problema de levantar os recursos ainda continua existindo, apenas Alemanha e Dinamarca prometeram liberar algum dinheiro.
O protocolo de Kyoto foi renovado com um texto nada ambicioso quanto à redução da emissão de gases do efeito estufa. Este nunca teve a participação dos Estados Unidos e agora os países Canadá, Japão e Rússia também estão fora. Lembrando que o protocolo também não inclui países em desenvolvimento como China e Índia. O protocolo de Kyoto será substituído por um novo acordo global legalmente vinculante que deve estar pronto em 2015 para entrar em vigor em 2020. O futuro acordo é considerado por muitos um “avanço político”, já que países-chave que antes estavam de fora (Estados Unidos, China, Índia e Brasil) aceitaram participar.
A missão desta COP era limitar as emissões de gases do efeito estufa, no entanto o resultado foi exatamente o contrário e por isso não considero este novo acordo um avanço, uma vez que foi deixada a lacuna de uma década para combater as mudanças climáticas. 2020 é muito tarde, os nossos líderes falharam. Dessa forma ficará difícil manter o aquecimento do planeta em apenas 2 graus, limite recomendado pelos cientistas para evitar efeitos catastróficos das mudanças climáticas.
Muitas pessoas no mundo já sofrem e continuarão a sofrer os impactos das mudanças climáticas. O trabalho desenvolvido nesta COP deveria ter focado na urgência de combater as mudanças climáticas, no entanto o evento resumiu-se numa vitória para os poluidores, que ganharam mais uma década para lucrar, livres da preocupação com o controle das emissões de gases do efeito estufa.
Apesar do saldo final ser decepcionante, não podemos deixar de lutar, como já dizia Mandela “Sempre parece impossível até que seja feito”. Assim sendo a sociedade civil continuará a levar a sua voz para esta e outras ocasiões. Aproveito para lembrar que no próximo ano teremos a RIO+20 acontecendo bem perto da gente, é uma ótima oportunidade para nos mobilizarmos e lutar para um futuro melhor!

Cristiane Mazzetti- Green Reporter para a COP-17. 

sábado, 10 de dezembro de 2011

Ajude-nos a salvar nossas florestas

A campanha do Greenpeace de proteção as florestas trabalha para que o Brasil alcance o Desmatamento Zero. Queremos um futuro mais verde e limpo. Ajude-nos a salvar nossas florestas.

Notícias/Vergonha Brasil: Esse é o nosso Ministro...


Visita ao RS

Mendes diz que mudanças no projeto do Código no Senado refletem "média do pensamento" da sociedade brasileira

Em almoço na Farsul, ministro disse que "pior Código é melhor do que a inexistência de um"inistralmoçou na sede da Farsul nesta sexta-feira

Foto: Tiago Francisco / Farsul,DivEm visita ao Rio Grande do Sul, o ministro da Agricultura, Mendes Ribeiro Filho, participou do lançamento do Programa Agricultura de Baixo Carbono no RS, em seminário na Fiergs, teve audiências na superintendência do Mapa e almoçou na sede da Farsul, em Porto Alegre, recepcionado pelo presidente da federação, Carlos Sperotto.

Durante o almoço, o ministro avaliou o andamento do projeto do novo Código Florestal Brasileiro. Segundo ele, o “pior Código é melhor do que a inexistência de um". 

— O Código Florestal que estamos votando não é o Código Florestal de cada brasileiro individualmente, mas o Código dos brasileiros. Não pode individualmente agradar a este ou aquele, mas o todo estar bem atendido — destacou Mendes.

Segundo o ministro, as mudanças feitas pelo Senado foram em itens que precisavam ser alterados e refletem a "média do pensamento da sociedade brasileira".

O ministro comentou ainda as ações de transparência que vem sendo adotadas no Ministério da Agricultura e garantiu que o órgão será o primeiro a se adaptar à lei da informação pública. Segundo Mendes, o ministério promoverá um seminário no dia 20 de dezembro para informar aos servidores a necessidade de se adequarem à cultura da transparência e prepará-los para transmitir as informações que o cidadão e o produtor precisarem.
fonte:RBS

Notícias: Decreto que suspende multa a produtores por desmatamento será prorrogado


Lei de Crimes Ambientais

Medida será publicada em edição do Diário Oficial da União na segunda-feira


A Casa Civil informou, na noite desta sexta-feira, a prorrogação do decreto que regulamenta a Lei de Crimes Ambientais, que venceria neste domingo, dia 11. A medida será publicada em uma edição extraordinária do Diário Oficial da União nesta segunda-feira. 

O decreto suspende, pela terceira vez, multas aplicadas a proprietários rurais que descumprem a atual lei ambiental por desmatamento.Conforme previsto na lei vigente, ao expirar o prazo do decreto, os produtores rurais que não estivessem em dia com a averbação de Reserva Legal ficariam sujeitos a multas.

A assessoria da Casa Civil não soube precisar por quanto tempo o decreto será prorrogado, mas informou que será o prazo necessário para que a Câmara analise o Código Florestal.

VETA, DILMA !!!

O rugido do Leão




Milhares de jovens sul-africanos se colocaram lado a lado para formar a cabeça de um leão gigante em uma praia de Durban, na África do Sul, onde acontece a COP-17, a Conferência do Clima das Nações Unidas. A ação foi um apelo por ações urgentes que ajudem a mitigar os efeitos das mudanças climáticas.
O autor da imagem foi o artista norte-americano John Quigley, conhecido por suas obras de arte só vistas do céu, e teve o apoio da campanha TCKTCKTCK, que inclui o Greenpeace, e a Porteon – empresa de veículos elétricos movidos a luz solar. 

Greenpeace teve Diretor-executivo banido da COP


Kumi Naidoo e outros nove ativistas do Greenpeace tiveram a credencial cancelada e não poderão acompanhar o restante da Conferência do Clima da ONU

O diretor-executivo do Greenpeace Internacional, Kumi Naidoo, foi retirado na tarde de hoje pela polícia do centro de convenções de Durban, na África do Sul, onde acontece a COP-17, a Conferência do Clima da ONU.
Veja vídeo do momento da expulsão de Kumi:
Junto com outros nove ativistas do Greenpeace, Kumi, que também é sul-africano, teve sua credencial para a convenção cancelada e não poderá acompanhar o restante da cumbre mundial.
O motivo da expulsão foi um protesto pacífico realizado do lado de fora do plenário da reunião junto com ativistas de ONGs internacionais como 350.org, Amigos da Terra, AVAAZ. Ali presente estava também Mohaemmed Shareef, ministro de meio ambiente das Ilhas Maldivas, um dos países que correm risco de desaparecer por causa dos efeitos das mudanças climáticas.
“Estamos aqui com os países mais vulneráveis do planeta, cuja necessidade de sobrevivência básica não foi atendida pelos homens e mulheres que participam desta conferência”, disse Kumi antes de ser retirado do edifício. “Estamos aqui para fazer um apelo aos ministros de governos para que escutem o povo e não os poluidores. A delegação dos Estados Unidos está, neste momento, organizando, linha por linha, os meios pelos quais países membros das Nações Unidas serão erradicados do mapa. Nós não vamos tolerar isso.”
“Enquanto as pessoas pedem ações urgente para proteger o clima e salvar vidas, é uma brutal ironia que a delegação dos Estados Unidos continue a ter poder para continuar obstruindo qualquer progresso”, disse Kumi após sua expulsão. “Peço ao povo americano, em cujo nome isto tem sido realizado, para considerar por um momento o que ele faria se soubesse que uma conferência como esta está tramando varrer grandes nações do mapa.”
Green Br

Green internacional junta-se à Campanha do novo Cód.Florestal

do Greenpeace internacional:


sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

Cada um fazendo a sua parte


Na terça-feira ensolarada de Durban, o time de Green Reporters visitou o veleiro  Pachamama. A tripulação é composta por uma família suíça que está no meio de uma expedição pelo globo que já dura nove anos. A família é composta pelo comandante Dario, sua esposa Sadine e quatro filhos que ainda não moraram em terra firme.
O projeto iniciado pelo casal foi de encontro com a demanda do Programa das Nações Unidas para Meio Ambiente que na época estava financiando um projeto para ir às escolas. O projeto foi transformado em uma organização sem fins lucrativos, chamada TOPtoTOP, patrocinada também pelo Governo da Suíça. A organização conta com voluntários que acompanham a família em terra e mar.  
Mas o que isso tudo tem de especial? O veleiro é alimentado basicamente por energia renovável, apresenta onze painéis solares e duas turbinas eólicas, além de utilizar as velas para locomoção. Dessa forma o gasto de combustíveis fósseis é quase nulo. Segundo Dario: “Quando o tempo está ruim utilizamos o vento para gerar energia, e quando está bom usamos as placas solares”, diz também que “temos que adaptar o nosso estilo de vida com as condições do clima”.
                   
A missão da família é passar por sete picos nos sete continentes. Em cada parada fazem um trabalho de limpeza coletiva (a expedição já coletou em torno de 25 toneladas de resíduos), além de levar conhecimento relativo às mudanças climáticas para escolas e faculdades, sempre apresentando alternativas sustentáveis. O propósito da expedição é conscientizar e inspirar jovens a terem um melhor futuro e entender a importância de preservar a natureza.
Visitar a família foi muito inspirador, adorei a forma como eles trabalham as mudanças climáticas, não só pensando no problema mas sim nas soluções possíveis. Conversando com Dario ele nos mostrou que um outro estilo de vida é possível e isso me fez questionar sobre o meu estilo de vida, como podemos viver de forma mais coerente com as necessidades do planeta?
Espero que vocês também tenham a oportunidade de visitá-los. Eles estarão no Brasil em março de 2012. Para saber mais sobre esta família e sua expedição veja o vídeo da nossa entrevista em: http://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=AwDIMDC1qY8 , confira também a página da expedição: http://www.toptotop.org/index.php
Até mais!

Direto de Durban


É a hora de sermos ouvidos!

Na manhã de segunda-feira, estavámos em frente ao Protea Hotels protestando novamente “Ouçam as pessoas e não os poluidores ”. O local e data eram perfeitos pois o hotel recebia naquela manhã uma reunião do Conselho Mundial Empresarial para Desenvolvimento Sustentável, evento que contava com a presença de representantes de grandes corporações poluidoras.
A campanha é baseada no novo relatório do Greenpeace “Who is Holding Us Back” (Os Responsáveis Pelo Atraso) que evidencia como alguns dos grandes poluidores tais como: Shell, BASF, ArcelorMittal, Eskom, KOCK, bhpbilliton e Tata, fazem um lobby pesado para travar acordos nacionais e internacionais que tentam mitigar e combater as mudanças climáticas.  
Na sequência, foi lançado o relatório “The Dirty Dozen in Durban” (O Dossiê Sujo de Durban) que trata de 12 corporações e associações que estão ajudando a adiar um novo acordo global para combater as mudanças climáticas aqui em Durban.  Você pode acessar os dois relatórios na íntegra em: http://www.greenpeace.org/international/en/publications/reports/Whos-holding-us-back/
O protesto em frente ao hotel contava com cerca de 50 pessoas, dentre elas voluntários do Greenpeace e representantes das organizações 350.org, Waste Pickers Alliance, Ground Work, Climate Action Network e South Durban Community Environmental Alliance.
Três fantasias chamaram a atenção pois representavam alguns líderes mundiais -Harper:primeiro ministros do Canadá; Congresso dos Estados UnidosBarroso: presidente da Comissão Européia - que tinham sobre suas costas porcos pretos segurando um cabresto, a cena simbolizava a influência dos grandes poluidores sobre as suas decisões.
Ao mesmo tempo um grupo de sete escaladores ocuparam pacíficamente o prédio e tentaram colocar um banner no edifício, mas antes mesmo de conseguirem mostrar a mensagem (Ouçam as pessoas e não os poluidores) foram levados pela polícia.
Pensando que ativismo não deveria ser crime, foi triste e injusto ver aqueles ativistas serem presos e três deles deportados. Por outro lado, a ação apresentou os reflexos desejados. Entregamos o relatório “The Dirty Dozen in Durban” para todos que estavam entrando e saindo do edifício e fizemos muito barulho com gritos de guerra e músicas.
Kumi Naidoo (Diretor Executivo do Greenpeace Internacional) entrou na reunião levando a nossa mensagem. Ao sair deixou claro que o protesto teve efeito dentro da reunião, e disse uma coisa muito interessante: “antigamente era muito difícil conversar com as corporações, mas que hoje em dias eles optam por ter Greenpeace na mesa para que não estejam no cardápio do Greenpeace”. Após terminar sua fala e contente com a ação, Kumi dirigiu-se para a Conferência para mais entrevistas.
No mesmo dia, fomos proibidos de distribuir o relatório “The Dirty Dozen in Durban” na conferência, podemos traduzir que algum incômodo foi causado.  
Muito mais está por vir neste último dia de negociações. Nos acompanhe também em : http://www.facebook.com/YouthForRenewables
Até breve!

domingo, 27 de novembro de 2011

O Mundo está assistindo, Presidenta...


O Mundo está  vendo, Presidenta...

Dilma balão Brasil Amazônia
Há quase um ano,a presidente brasileira, Dilma Rousseff disse algo que fez muito sentido: " O Brasil pode expandir sua produção agrícola sem cortar ." Concordo. 
Um ano depois, no entanto, a presidente parece estar mais focada em projetos de infra-estrutura que causarão mais desmatamento, em vez de detê-lo. 24 de outubro foi um feriado em Manaus, a maior cidade da Amazônia brasileira...
Isso porque a presidente brasileira, Dilma estava no coração da Amazônia para abrir 
uma nova ponte. Três e meio quilômetros de comprimento sobre o rio, esta nova ponte abre o acesso para o desmatamento de áreas que antes eram de difícil acesso e, portanto, não economicamente viáveis. O impacto para o "outro lado" do rio deverá ser dramático nos próximos anos. Na ocasião, o Greenpeace se fez presente ao voar 18 metros num balão com banners!!!
A presidente comemorou esta abertura da Amazônia num momento em que o debate sobre mudanças no código florestal  assolava o Senado brasileiro. A Presidente Dilma se comprometeu a vetar partes da proposta que aumentaria o desmatamento. No entanto, ela tem sido totalmente silenciosa sobre o Código Florestal, não tomando nenhuma ação visível que permita o cumprimento de seu compromisso eleitoral.
As ações falam mais alto que palavras. A Academia Brasileira de Ciências (ABC) e a Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência concordam com Dilma: O Brasil pode crescer sem mais desmatamento . As pastagens para o gado na Amazônia são atualmente subutilizadas: 1,1 vacas por hectare de terra desmatada. Academia Brasileira de Ciências e a Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência defendem a agricultura e pecuária integração na mesma área por meio de manejo de pastagens com base na correção do solo, na adubação e no uso de outras técnicas, que já provaram serem bem sucedidas em várias regiões do Brasil. Há espaço para aumentar a produtividade desta terra, permitindo o crescimento continuo sem a destruição da floresta. No próximo ano, o Brasil será o anfitrião para a Cúpula da Terra da ONU, no Rio de Janeiro. As corporaçõesgovernos e a sociedade civil estão chamando a presidente Dilma para demonstrar liderança ambiental global na conferência vetando as mudanças no Código Florestal.  A Presidente Dilma tem o poder de decidir o destino do Código Florestal e o compromisso do Brasil para deter o desmatamento e mudar o clima. Mas agora, só o tempo vai dizer se ela fará  mais do que abrir pontes ou começar a construí-las entre o ambiente e a economia. Investirá ela em uma economia de desmatamento zero?  Uma coisa é certa Presidenta, o mundo está assistindo.
Fonte: Green Internacional - Stephanie Goodwin - 27 out 2011

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Assista AO VIVO aqui a votação do último relatório do Código


  • Votação ao vivo do último relatório do Código

    Postado por efigueir 
    A tentativa de derrubada ruralista do Código Florestal está em processo final no Congresso Nacional. Hoje, será votado o relatório do senador Jorge Viana (PT-AC) na Comissão de Meio Ambiente do Senado, a última antes de ir ao plenário da Casa e voltar à Câmara dos Deputados.
    A esperança é que os senadores tomem consciência do tamanho do estrago que farão às florestas do país caso as mudanças propostas sejam aprovadas. Acompanhe com a gente a votação ao vivo. E não deixe de lembrar, nas próximas eleições, dos parlamentares que votarem contra a preservação das matas brasileiras.
    Assista aqui a votação:

       
Fonte: GreenBR

Notícias da Chevron


Multa máxima à Chevron

Postado por Leonardo Medeiros 
Mancha de óleo causada pelo poço da Chevron, na Bacia de Campos, em foto tirada na sexta passada (18). Crédito: Rogério Santana / Governo do Rio/Divulgação
 
Pesou no bolso. Após uma série de informações desencontradas e operações suspeitas, a norte-americana Chevron, empresa responsável pelo poço que causou o vazamento no campo de Frade, na Bacia de Campos (norte do Rio), levou a multa máxima aplicada pelo Ibama para infrações administrativas: R$ 50 milhões.
Se isso é suficiente para cobrir os danos causados ao meio ambiente, ainda é cedo para concluir. Afinal, nenhuma estimativa precisa foi ainda divulgada sobre a quantidade de óleo que realmente vazou no mar. De qualquer maneira, o Ibama pode ainda aplicar outra multa de R$ 10 milhões se ficar comprovado que a Chevron falhou em colocar em prática seu plano de emergência.
Os prejuízos da empresa não ficam só nisso. O secretário de meio ambiente do Rio, Carlos Minc, disse hoje que estuda aplicar outra multa de R$ 30 milhões à petroleira, além dos custos de reparação dos danos ambientais – isso inclui compensações aos pescadores prejudicados.
Segundo Minc, citado pelo jornal Folha.com, a Chevron errou ao aplicar uma pressão muito alta ao lado de uma fissura de 300 metros. Além disso, a Polícia Federal investiga se a empresa tentava perfurar além do permitido, em uma tentativa de atingir a camada do pré-sal. Se confirmado todo este imbróglio, a petroleira poderá perder o direito de explorar definitivamente o pré-sal.
Acusada de pouca transparência, a Chevron já foi convocada a dar esclarecimentos. Na próxima quarta-feira (21), um representante da petroleira norte-americana deve comparecer em audiência pública da Comissão de Meio Ambiente do Senado. Os ministros Izabella Teixeira (Meio Ambiente) e Edison Lobão (Minas e Energia) estarão presentes, juntamente com representantes da Agência Nacional do Petróleo (ANP) e do Ibama.

fonte:GreenBR

sábado, 19 de novembro de 2011


Código Florestal e grandes obras na Amazônia podem comprometer posição brasileira na Rio+20, diz ambientalista



 flexibilização do Código Florestal e a manutenção de investimentos em grandes projetos de infraestrutura na Amazônia podem colocar o governo brasileiro em uma “saia justa” durante a Conferência da Organização das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, a Rio+20, que o país vai sediar em junho de 2012.  A avaliação é do coordenador do Grupo de Trabalho Amazônico, que representa 602 organizações da região, Rubens Gomes.
Durante o seminário regional sobre economia verde na Amazônia, Amazônia rumo àRio+20, que discute as prioridades da região para a conferência, Gomes apontou que a redução da proteção das florestas e a construção de grandes empreendimentos à revelia de populações tradicionais, como a Usina Hidrelétrica de Belo Monte, podem comprometer a legitimidade da proposta que o governo brasileiro está preparando para contribuir com o texto-base da conferência.
A reportagem é de Luana Lourenço e publicada pela Agência Brasil, 28-09-2011.
“Na Rio+20 vamos discutir uma nova economia, um novo modelo de desenvolvimento, mas com que base?  É uma análise que tem que se fazer com seriedade.  O Brasil precisa continuar tendo um papel de liderança do crescimento sustentável, de redução do desmatamento, de combate à pobreza.  Mas para cumprir acordos internacionais, para que consiga manter compromissos, tem que ter posições firmes com relação a mudanças no Código Florestal e em relação a essas grandes obras impactantes”, disse.
Segundo Gomes, mesmo que o objetivo da Rio+20 não seja definir protocolos vinculantes, os governos serão cobrados a cumprir acordos e assumir medidas que, de fato, levem à transição para uma economia verde, ponto-chave da conferência.
“A Rio+20 não será a revisão da Eco 92, mas não tem como apagar os compromissos firmados, a sociedade vai cobrar”, declarou Gomes, em referência a inciativas como aAgenda 21, um plano de ação criado na conferência de 1992 a fim de orientar os países para o desenvolvimento sustentável.
Além do GTA, outras organizações da sociedade civil, representantes de governos, movimentos sociais, empresários povos tradicionais participam do seminário, que discute uma agenda de prioridades da Amazônia para a Rio+20.
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Cannes (França), 4 nov (EFE).- A presidente Dilma Rousseff anunciou nesta sexta-feira que a cúpula de chefes de Estado e de Governo da Conferência da ONU sobre Desenvolvimento Sustentável, conhecida como Rio+20, prevista para junho de 2012, será adiada em duas semanas.
Em entrevista coletiva ao final a cúpula do Grupo dos Vinte (G20, que reúne os países ricos e os principais emergentes) em Cannes, a presidente informou que o adiamento foi um pedido do secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, por um conflito de datas com alguns dirigentes.
Desta maneira, a conferência acontecerá na semana do dia 20 de junho e não mais no dia 4 deste mês, como estava previsto inicialmente.
Dilma explicou que alguns países anglo-saxões teriam problemas para comparecer pela coincidência com os festejos pelos 60 anos da coroação da rainha Elizabeth II.
Outros países asiáticos também pediram um adiamento para que as datas fossem mais próximas da próxima cúpula do G20, que acontecerá no México nos dias 18 e 19 de junho do ano que vem.
A conferência será realizada no Rio de Janeiro, 20 anos depois da Cúpula da Terra, mais conhecida como ECO92.
Cannes (França), 4 nov (EFE).- A presidente Dilma Rousseff anunciounesta sexta-feira que a cúpula de chefes de Estado e de Governo da Conferência da ONU sobre Desenvolvimento Sustentável, conhecida comoRio+20, prevista para junho de 2012, será adiada em duas semanas.
Em entrevista coletiva ao final a cúpula do Grupo dos Vinte (G20, que reúne os países ricos e os principais emergentes) em Cannes, a presidente informou que o adiamento foi um pedido do secretário-geralda ONU, Ban Ki-moon, por um conflito de datas com alguns dirigentes.
Desta maneira, a conferência acontecerá na semana do dia 20 de junho e não mais no dia 4 deste mês, como estava previsto inicialmente.
Dilma explicou que alguns países anglo-saxões teriam problemas para comparecer pela coincidência com os festejos pelos 60 anos da coroação  a rainha Elizabeth II.
Outros países asiáticos também pediram um adiamento para que as datas fossem mais próximas da próxima cúpula do G20, que acontecerá no México nos dias 18 e 19 de junho do ano que vem.
A conferência será realizada no Rio de Janeiro, 20 anos depois da Cúpula da Terra, mais conhecida como ECO92.