terça-feira, 29 de março de 2011

Energia LIMPA é agora ou agora!


Coordenador do grupo falando um pouco com o público em brecha dada por banda durante a atividade. 


Domingo, 20/03, estivemos presentes na Usina do Gasômetro para falar um pouco mais sobre energia nuclear, seus riscos, seus custos e seu impacto sobre o meio ambiente.
Com nossa barraca montada em frente a usina tivemos a oportunidade de esclarecer diversas dúvidas sobre alternativas renováveis para o abastecimento de nosso país.

Além do ponto fixo, barraca, nossos super voluntários estiveram circulando a orla para conversar com as pessoas que se encontravam mais afastadas do local.


Utilizando um megafone e traje nuclear chamaram a atenção para um assunto que apesar de parecer tão distante, está muito próximo de nós.

Um dos apelos feitos ao público pelo grupo foi o de acessarem o site www.greenpeace.org.br para então mostrar sua contrariedade há construção da usina Angra III, localizada em Angra dos Reis, mesmo local que abriga mais 2 de nossas usinas nucleares ativas.

Entenda o por que:

" O governo brasileiro planeja construir a usina nuclear Angra III e mais sete novas usinas nucleares nos próximos 20 anos. Mesmo após os acidentes nucleares no Japão, Odair Gonçalves, presidente da Comissão Nacional de Energia Atômica, declarou que irá apenas rever as normas de licenciamento de nossas usinas. Ou seja, o projeto de construir Angra III continua.
Diante disto, o Greenpeace decidiu pedir à Justiça a suspensão da licença de operação concedida à Angra III em 2010. Assine esta petição e peça à presidente Dilma que pare Angra III. "
Assine você também!  Pare Angra III | Greenpeace Brasil 


E lembre-se, uma energia limpa é possível, segura e é ela que determinará nosso futuro.  










sexta-feira, 18 de março de 2011

E Porto Alegre não poderia ficar de fora

Na luta contra uma energia perigosa e desnecessária, estaremos neste domingo batendo um papo com todos os interessados.

Esperamos por você! 


E se tivesse sido aqui...


Notícia - 17 - mar - 2011
Se o acidente nuclear japonês acontecesse no Brasil, plano de evacuação poderia atingir até 1 milhão e meio de pessoas, em 27 municípios do Rio de Janeiro e São Paulo.
Japoneses em pânico buscam formas de escapar das imediações da cidade de Fukushima, ao norte do Japão, desde o início do caos nuclear instalado após o terremoto e o tsunami que devastou o país. Há relatos de fuga de pessoas em várias cidades do país, perto ou longe do local do acidente.
Quem vive a um raio de 20 km das usinas que explodiram e começaram e emitir vapor radioativo está, por ordem do governo japonês, obrigado a evacuar a área. Aos que estão a 30 km do acidente, o chamado perímetro de segurança, a instrução é ficar dentro de casa, janelas fechadas e com o mínimo de contato com o ar possível, sob alto risco de contaminação.
Os Estados Unidos, no entanto, não considera esta distância segura. A Comissão Regulatória Nuclear emitiu alerta para que todo cidadão americano no Japão fique a 80 km de distância do epicentro da radiação.
Aqui no Brasil, a dúvida que paira no ar é: e se o acidente fosse em Angra dos Reis, município do Rio de Janeiro que abriga as duas usinas nucleares em funcionamento do Brasil e aguarda a chegada da terceira. No mapa abaixo, a linha vermelha mostra a extensão do raio de evacuação, a amarela, o perímetro de segurança dos moldes japoneses. Em verde, o raio de evacuação nos parâmetros americanos. 

Clique nos círculos para ver mais informações.
Se o acidente nuclear fosse no Brasil, fugiriam em pânico, em um raio de 20 km, 170 mil moradores de Angra dos Reis. O perímetro de segurança englobaria mais de 200 mil pessoas. Já pelas recomendações americanas, o total de municípios afetados subiria para 27, englobando os estados de São Paulo e Rio, o que incluiu mais de um milhão e meio de pessoas.

quinta-feira, 10 de março de 2011

Nesse fim de semana/feriadão não fomos pular carnaval não...



Parte do grupo de voluntários fez uma viagem a Tramandaí/RS para conferir o grande trabalho que está sendo desenvolvido já há 3 anos pela prefeitura de Tramandaí, a agência Jamboo Turismo e a Ong Farol da Terra. As mesmas vem realizando um trabalho de educação ambiental em conjunto ao uso de caiaques, desta forma as pessoas que decidirem fazer parte deste grande projeto podem aprender um novo meio de locomoção (ou quem sabe um esporte), ao mesmo tempo que guiadas por instrutores, aprendem tudo sobre a fauna local e o que pequenos atos cotidianos podem fazer para preserva-la.

Esse trabalho é muito importante pois põe o cidadão de frente com as conseqüências das suas ações. É, por exemplo, impossível não se apaixonar pelos caranguejos locais, que esbanjam sua beleza ao caminhar por meio às folhagens de um dos pontos do rio.  E também impossível não se entristecer vendo quanto lixo vai parar em lugares isolados por meio da água. Encontramos muitas garrafas pet's, sapatos, sacolas e até um assento de privada.


Além de ter sido um passeio muito divertido e repleto de bons momentos, tivemos a oportunidade de trocar algumas idéias com esses instrutores que estão fazendo tanto pela nossa comunidade e pela preservação deste bem tão precioso que é o Rio de Tramandaí. Pouco conhecido, este estabelece ligação entre  a lagoa e o mar, esbanjando muitas espécies que por ali habitam, como a tartaruga-de-água-doce, a ave biguá e joão-grande e o caranguejo chama-maré.

Todos os participantes recebem um coleta salva-vidas, conforme as leis de turismo e aventura, e após instruções são guiados por cerca de 30 minutos a uma hora e 30 minutos por este lindo espetaculo de biomas.



O grupo Farol da Terra tem atendido em média 800 participantes por temporada, estando abertos todos os veraneios. É bom lembrar que este passeio é feito sem nenhum custo financeiro, uma vez que seu objetivo não é econômico e sim cultural.

Resta deixar meu convite para que, na próxima temporada todos vão conhecer este belo local e aprender um pouco mais sobre nosso meio ambiente.

Abraços!