terça-feira, 14 de junho de 2011

Ken acaba romance com Barbie

Notícia - 8 - jun - 2011
Motivo? Ele não namora garotas que contribuem para o desmatamento no mundo
Após voltar a namorar com Barbie este ano, Ken acabou novamente o romance com a boneca mais famosa do mundo. O motivo é nobre. Após anos de relacionamento, Ken descobre que as embalagens em que Barbie é vendida são fabricadas a partir de madeira desmatada das florestas da Indonésia, um dos últimos redutos de mata tropical do planeta.
A historinha engraçada é para ser levada a sério. Foram meses de investigação até o Greenpeace descobrir que a Mattel, fabricante da Barbie, compra a matéria-prima de suas embalagens da companhia Asia Pulp and Paper (APP), subsidiária do grupo Sinar Mas, o mais notório destruidor de florestas da Indonésia.
Veja o vídeo:

Para pressionar a maior fabricante de brinquedos do mundo a parar de alimentar a cadeia de destruição de árvores que afeta o habitat dos últimos orangotangos, tigres e elefantes do planeta, o Greenpeace lançou uma ação global contra a fabricante de brinquedos.

O lançamento aconteceu ontem na cidade de El Segundo, nos Estados Unidos, onde fica baseada a sede da Mattel. Lá foi esticada uma faixa gigante com a foto de Ken onde se lia “Barbie, acabou. Eu não namoro garotas que se envolvem com desmatamento”. Oito ativistas foram presos, entre eles uma mulher vestida de Barbie que dirigia uma escavadeira rosa.  

O sucesso foi tamanho que os funcionários da companhia lotaram as janelas com celulares em punho filmando e tirando fotos do evento.   

Além dos Estados Unidos, ativistas da Inglaterra, Dinamarca, Finlândia e Taiwan realizaram ações nos mesmos moldes, chamando a atenção para o problema. Em Jacarta, capital da Indonésia, o Greenpeace promoveu uma coletiva de imprensa com presença de meios de comunicação de vários países.
Participe e acompanhe a campanha que pede para que Barbie desista das caixas de papelão feitas com madeira de desmatamento. Escreva para o CEO da Mattel e peça o fim da destruição das florestas.
Greenpeace Brasil

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