sábado, 19 de novembro de 2011


Código Florestal e grandes obras na Amazônia podem comprometer posição brasileira na Rio+20, diz ambientalista



 flexibilização do Código Florestal e a manutenção de investimentos em grandes projetos de infraestrutura na Amazônia podem colocar o governo brasileiro em uma “saia justa” durante a Conferência da Organização das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, a Rio+20, que o país vai sediar em junho de 2012.  A avaliação é do coordenador do Grupo de Trabalho Amazônico, que representa 602 organizações da região, Rubens Gomes.
Durante o seminário regional sobre economia verde na Amazônia, Amazônia rumo àRio+20, que discute as prioridades da região para a conferência, Gomes apontou que a redução da proteção das florestas e a construção de grandes empreendimentos à revelia de populações tradicionais, como a Usina Hidrelétrica de Belo Monte, podem comprometer a legitimidade da proposta que o governo brasileiro está preparando para contribuir com o texto-base da conferência.
A reportagem é de Luana Lourenço e publicada pela Agência Brasil, 28-09-2011.
“Na Rio+20 vamos discutir uma nova economia, um novo modelo de desenvolvimento, mas com que base?  É uma análise que tem que se fazer com seriedade.  O Brasil precisa continuar tendo um papel de liderança do crescimento sustentável, de redução do desmatamento, de combate à pobreza.  Mas para cumprir acordos internacionais, para que consiga manter compromissos, tem que ter posições firmes com relação a mudanças no Código Florestal e em relação a essas grandes obras impactantes”, disse.
Segundo Gomes, mesmo que o objetivo da Rio+20 não seja definir protocolos vinculantes, os governos serão cobrados a cumprir acordos e assumir medidas que, de fato, levem à transição para uma economia verde, ponto-chave da conferência.
“A Rio+20 não será a revisão da Eco 92, mas não tem como apagar os compromissos firmados, a sociedade vai cobrar”, declarou Gomes, em referência a inciativas como aAgenda 21, um plano de ação criado na conferência de 1992 a fim de orientar os países para o desenvolvimento sustentável.
Além do GTA, outras organizações da sociedade civil, representantes de governos, movimentos sociais, empresários povos tradicionais participam do seminário, que discute uma agenda de prioridades da Amazônia para a Rio+20.
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Cannes (França), 4 nov (EFE).- A presidente Dilma Rousseff anunciou nesta sexta-feira que a cúpula de chefes de Estado e de Governo da Conferência da ONU sobre Desenvolvimento Sustentável, conhecida como Rio+20, prevista para junho de 2012, será adiada em duas semanas.
Em entrevista coletiva ao final a cúpula do Grupo dos Vinte (G20, que reúne os países ricos e os principais emergentes) em Cannes, a presidente informou que o adiamento foi um pedido do secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, por um conflito de datas com alguns dirigentes.
Desta maneira, a conferência acontecerá na semana do dia 20 de junho e não mais no dia 4 deste mês, como estava previsto inicialmente.
Dilma explicou que alguns países anglo-saxões teriam problemas para comparecer pela coincidência com os festejos pelos 60 anos da coroação da rainha Elizabeth II.
Outros países asiáticos também pediram um adiamento para que as datas fossem mais próximas da próxima cúpula do G20, que acontecerá no México nos dias 18 e 19 de junho do ano que vem.
A conferência será realizada no Rio de Janeiro, 20 anos depois da Cúpula da Terra, mais conhecida como ECO92.
Cannes (França), 4 nov (EFE).- A presidente Dilma Rousseff anunciounesta sexta-feira que a cúpula de chefes de Estado e de Governo da Conferência da ONU sobre Desenvolvimento Sustentável, conhecida comoRio+20, prevista para junho de 2012, será adiada em duas semanas.
Em entrevista coletiva ao final a cúpula do Grupo dos Vinte (G20, que reúne os países ricos e os principais emergentes) em Cannes, a presidente informou que o adiamento foi um pedido do secretário-geralda ONU, Ban Ki-moon, por um conflito de datas com alguns dirigentes.
Desta maneira, a conferência acontecerá na semana do dia 20 de junho e não mais no dia 4 deste mês, como estava previsto inicialmente.
Dilma explicou que alguns países anglo-saxões teriam problemas para comparecer pela coincidência com os festejos pelos 60 anos da coroação  a rainha Elizabeth II.
Outros países asiáticos também pediram um adiamento para que as datas fossem mais próximas da próxima cúpula do G20, que acontecerá no México nos dias 18 e 19 de junho do ano que vem.
A conferência será realizada no Rio de Janeiro, 20 anos depois da Cúpula da Terra, mais conhecida como ECO92.

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