segunda-feira, 22 de abril de 2013

A Vaca e a Árvore na defesa das floretas nativas

Ponto Verde no Parque Moinhos de Vento 
Texto: Valdeci C. de Souza
Fotos: Alan Santos 

Defender as matas nativas e lutar pela aprovação do projeto de lei em defesa das matas nativas tem sido um trabalho constante do grupo de voluntários do Greenpeace de Porto Alegre. Todo esforço se justifica em razão da necessidade da obtenção de 1,5 milhões de assinaturas para que o projeto de lei de iniciativa popular denominado Desmatamento Zero seja aprovado no congresso brasileiro. 

Assinaturas petição DZ
Mais assinaturas... 
Com este propósito em mente e imbuídos de conseguir, o mais rápido possível, as assinaturas para este importante meio de defesa das florestas, o grupo de voluntários representados por Alan, Cínthia, Denise Souza, Matheus, Paloma, Tainara e Valdeci resolveu realizar outro Ponto Verde das 9h às 17h no Parque Moinhos de Vento no último domingo (21/04). 

Próximo a escultura em aço "Monumento a Castelo Branco" (criado por Carlos Tênius representando três guerreiros vigilantes) os voluntários montaram a barraca com seus impressos e materiais de divulgação das campanhas realizadas pelo Greenpeace, expuseram a Cozinha Solar (que sempre atrai a atenção do público) e, de pranchetas e canetas em mãos, divulgaram e colheram assinaturas para a Campanha "Desmatamento Zero". 

No período da manhã foi possível explicar as vantagens da energia solar e também divulgar as campanhas realizadas pela ONG ambientalista e pacifista. Também foi possível colher algumas assinaturas para a petição DZ do público que se aproximava, espontaneamente, para buscar informações e explicações sobre o trabalho do grupo. 

Energia renovável: Solar
No período da tarde, com público em maior número presente ao parque, os voluntários resolveram atuar de forma mais ativa e participativa na busca de seu ideal de conseguir mais assinaturas para a petição. 

Fantasiados de Vaca e Árvore os voluntários desfilaram pelo parque para a alegria da gurizada miúda que os seguiam por onde quer passassem. Aproveitando a simpatia da gurizada que se aproximava para serem fotografados e fotografarem a vaca e a árvore, os voluntários conscientizavam os pais dos meninos e meninas da necessidade de assinarem a petição do Desmatamento Zero. 

A vaca e a árvore conquistaram a gurizada
A Vaca, sempre muito matreira e sapeca, brincou com as crianças, pulou corda, deixou-se fotografar, conversou animadamente com piás e atraiu a simpatia de todos. A árvore, também muito esperta, circulava pedindo proteção para suas irmãs da floresta e uma lei mais rigorosa contra os desmatadores. 

Foi uma tarde produtiva e alegre e de ótimo resultados para todos. Foi possível obter 132 assinaturas para o projeto de lei de iniciativa popular do Desmatamento Zero. 

O grupo vai continuar sua luta de conscientização ambiental até conseguir a criação da lei que defenda nossas matas nativas e permita que nossos filhos e netos tenham, no futuro próximo, um planeta mais verde e saudável e que as árvores possam crescer livres do perigo de serem derrubadas impunemente. 

Se você não estava no parque Moinhos de Vento neste domingo, mas deseja contribuir para nos ajudar na defesa de nossas matas e florestas, assine AQUI a campanha do Desmatamento Zero e seja, você também, um herói da floresta. 
Assine você também a petição do Desmatamento Zero e nos ajude a salvar nossas matas nativa!
Uma vaca que gosta de brincar com a criançada






sábado, 13 de abril de 2013

Mobilidade Urbana - uma perspectiva particular




Texto: Valdeci C. de Souza 

Por muitos anos deixei de ir ao centro de Porto Alegre de ônibus já que meus interesses (comerciais e sociais) estavam em Cachoeirinha, cidade onde resido. Muito raramente usava o transporte público para ir ao centro da capital, mas já percebia que a tal “mobilidade” estava começando a ficar crítica. De mobilidade quero dizer, porque o atendimento das concessionárias do transporte público continuava (e continua até hoje)  exatamente como sempre foi: Desrespeito com o usuário em relação ao descumprimento dos horários; limpeza dos ônibus e no tratamento deselegante dos funcionários das empresas concessionárias aos usuários.

Em quase 20 anos de ausência como usuário do transporte público, muita coisa mudou. Para pior. Muito pior infelizmente. Agora, além do desrespeito ao usuário, muitos carros particulares ocupam o espaço disponível na rodovia congestionando, em demasia, o trânsito.

Agora que sou obrigado, por força de trabalho, a ir diariamente a Porto Alegre, estou sentindo, na pele, o caos que se tornou o trânsito. Por vezes, para percorrer pouco mais de 40 km, tenho que ficar dentro de um ônibus mais de uma hora e meia! Quando não viajar em pé todo este período. Um absurdo se levarmos em conta que é possível fazer este mesmo percurso em 40/45 minutos num domingo sem muitos veículos particulares na estrada.

Isso sem contar o tempo de espera nos terminais. Já fui obrigado a esperar mais de 45 minutos pelo transporte público. E não foi uma ou duas vezes... Isso ocorre com frequência que chega a beirar a escândalo e descaso.  Nos horários de pico, entre 17h e 20h, é impossível saber exatamente que momento você vai conseguir entrar no ônibus que vai levá-lo até sua casa. Uma verdadeira loteria. Além do caos do congestionamento, o desrespeito das concessionárias e dos órgãos fiscalizadores. Queixar-se? Nem pro bispo! 

Enquanto a população sofre neste inferno diário, as autoridades continuam a priorizar o transporte particular através de incentivos na compra de mais e mais automóveis. A continuar esta estratégica de defender só os interesses das montadoras e de pensar só na mobilização de veículos e não de pessoas, o caos só tende a piorar. Quem duvida disso? 

Esta campanha de “Mobilidade Urbana” que o Greenpeace iniciou neste dez de abril é importante para alertar a população que é preciso agir. Agir rapidamente para inverter esta cruel realidade. Devemos, todos nós, exigir medidas urgentes para que as cidades adotem seus Planos de Mobilidade Urbana para que tenhamos mais agilidade, acessibilidade e conforto no direito que temos de ir e vir. De ir e vir com rapidez e sem poluir a atmosfera com gases do efeito estufa.

Cada cidadão deve exigir mais transporte público, mais metrô, mais ciclovias, mais acessibilidade. Devemos inverter esta lógica de priorizar a mobilização de veículos e não de pessoas. Neste particular, a campanha do Greenpeace vem em boa hora e, não por outra razão, que o grupo de voluntários de Porto Alegre também aderiu à campanha. Acredito, sinceramente, mais que palavras e desejos, devemos partir para a ação e conscientização das pessoas à nossa volta para mudarmos este modelo que ai está. 

Cabe aos governantes a tarefa de implantarem, com urgência, medidas para transformarem as cidades mais acessíveis às pessoas e sua mobilidade urbana. A continuar este caos no trânsito e este incentivo sempre ao transporte particular vamos enfrentar um caos sem precedentes na história. Nossos impostos devem privilegiar a mobilidade de todos e não só um segmento da população.

Mobilidade Urbana já! 

quinta-feira, 11 de abril de 2013

Lançamento da Campanha Plano de Mobilidade Urbana


Em Frente a Prefeitura Municipal de Porto Alegre


Texto: Valdeci C. de Souza
Fotos: Alan Santos 

Para lembrar os cem dias de governo dos prefeitos municipais, o Greenpeace Brasil lançou, no dia 10 de abril de 2013, sua nova campanha a nível nacional: Plano de Mobilidade Urbana. Para lembrar esta importante data, os oito grupos de voluntários do Greenpeace saíram às ruas para alertar a população sobre a necessidade, urgente, das cidades com mais de 20 mil habitantes, possuírem seus planos de mobilidade urbana. 

Os voluntários no Camelódromo
Alan, Bárbara, Cinthia, Massimino e Valdeci, voluntários do Greenpeace Porto Alegre circularam pelos pontos nefrálgicos da capital para alertar a população e fazer-se presente no lançamento desta importante "mobilização" por um plano que viabilize e privilegie as pessoas e não os veículos. 

Que os governos municipais atentem na importância de investirem mais em transporte público, ciclovias, acessibilidade e que permita que o cidadão tenha mais conforto e rapidez na sua locomoção casa/trabalho/escola/lazer. Além é claro, ajudar na diminuição dos gases do efeito estufa restringindo os veículos particulares de circularem em nosas estradas. 

Exigindo mais linhas do metrô na capital
Tornando o transporte público mais eficiente, pontual, limpo e confortável, o público irá aderir a este sistema de locomoção. Do jeito que está é inviável e acaba sendo um incentivo para que o cidadão opte pelo transporte veicular particular. As consequências todos sabemos... 

Procure saber mais sobre esta campanha. Exiga de seu prefeito que ele adote e implante o Plano de Mobilidade Urbana. Todos ganham: O cidadão que circula por sua cidade mais rapidamente e de forma prazerosa e o planeta que respira melhor sem os gases do efeito estufa. 
Pelas noites escuras da capital gaúcha
 

segunda-feira, 8 de abril de 2013

Ponto Verde no Parque Moinhos de Vento

Procurando melhor localização para fixar nossa barraca e assim captar mais assinaturas para a Campanha do Desmatamento Zero. 


Texto: Valdeci C. de Souza
Fotos: Alam Santos/Valdeci/ Denise Souza 

O Grupo de Voluntários do Greenpeace Porto Alegre aproveitou o domingo de sol (07/04/13) e realizou mais um ponto verde na capital dos gaúchos. Para mudar um pouco o cenário, resolvemos fazer nossa ação de conscientização ambiental no Parque Moinhos de Vento, mais conhecido pelos porto-alegrenses como "Parcão". 

Família Silva fez questão de ser fotografada após assinar a Petição 
Os voluntários Alan, Cínthia, Denise Souza, Reginaldo, Susana e Valdeci circularam pelo parque para encontrar um local bem movimentado para montar a barraca do grupo e disponibilizar aos frequentadores do espaço nossa Cozinha Solar, distribuir nossos materiais gráficos e também colher assinaturas para a Campanha do Desmatamento Zero. 

No início dos trabalhos, a participação do público estava meio acanhada e poucos se dirigiam à nossa barraca. Assim, resolvemos fazer uma pequena "caminhada verde" pelo parcão indicando nossa atividade e convocando a todos os presentes a se dirigirem ao nosso espaço e conhecerem nossa cozinha solar e pegar os impressos disponibilizados sobre nossas campanhas nacionais. 

Barraca montada no Parcão
Aproveitamos a ocasião para conscientizar as pessoas da necessidade de assinarem a Lei de Iniciativa Popular em defesa das nossas matas nativas o que, felizmente, teve boa receptividade que nos possibilitou arrecadar mais de 50 assinaturas para a campanha DZ. 

Entre um chimarrão e outro as pessoas mostravam interesse no nosso trabalho e faziam questão de serem fotografados assinando a petição. Famílias inteiras participaram e aderiram à nossa causa ambiental. Ao final dos trabalhos, os voluntários estavam felizes por mais este ponto verde de sucesso com as muitas assinaturas conseguidas neste domingo à tarde. 

Conscientização da população para a Campanha 



Os gaúchos aderiram ao Desmatamento Zero